quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Matemática

Encontro de almas, de corpos, de corações.
Encontro de certezas incertas e desencontros de razões supostamente certas que sempre foram tão erradas para eles.
Era paixão demais, era fogo demais, mas também era amor.
E amor nunca é demais.
O amor, sempre homogêneo, estava presente no sexo, por mais que nesse as coisas fossem o mais heterogêneo possível.
Às vezes um olhava enquanto os outros dois brincavam. Às vezes eles trocavam. Às vezes participavam todos.
A verdade é que eu pouco entendo, mas não importa, nunca fui boa de matemática mesmo.
A única coisa que sei é que, no caso deles, era mais legal multiplicar do que somar.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Caos

Tenho tido tanto pra dizer e tanto pra pensar,
que preciso mesmo, é de esvaziar a mente e parar pra ouvir.

domingo, 20 de novembro de 2011

Bolhas, bolhinhas e bolhões

Era uma vez uma mão.
Que encontrou uma enxada.
Da união nasceu uma bolha.
Que não resistiu por muito tempo.

Eis que da antiga bolha
Nasceu uma outra bolha,
Menor, mas não menos dolorida.
Que também furou rapidinho.

Mas o mais engraçado nessa história não inventada,
É que, por mais que essa brincadeira traga a dor verdadeira,
vejo o quanto estou feliz e grata,
Por ter tido a bolha da vida estourada.
(Ainda que por pouco tempo)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Insônia

Hoje acordei no meio da noite e custei a dormir.

Mas pela primeira vez eu não fiquei com raiva porque estava cansada e queria dormir.

Muito menos preocupada por ter que acordar cedo no outro dia.

Eu só sabia sorrir. Lembrar e projetar, ao mesmo tempo coisas tão pequenas mas que me fazem tão feliz.

Foi uma paz e uma alegria imensa.

Usando a definição de um grande amigo meu, foi a sensação de que o mundo podia cair que eu ia passar dançando do ladinho dos escombros...