Não me considero uma pessoa consumista.
Caminhando pela rua com amigos me espanto em ver a admiração deles por carros caros de design arrojado. Entorto o canto da boca e dou de ombros, como quem diz, não vejo graça nenhuma e nem entendo bem a graça que vocês vêem.
Enfim, nunca fui de me impressionar.
Ferraris, BMWs, lamburguinis... nada disso me despertava o menor interesse.
Até que apareceu na minha vida uma Mercedes.
E tudo mudou.
Ela linda! Amarela. (dizem por aí que a cor do meu ano é amarela).
Tão imponente, tão impressionante!
Parece fazer questão de parecer simples para gostarmos mais dela, mas sabemos o tanto de parafusos e rodas dentadas que ela tem e como funcionam de maneira tão perfeita.
Ela não é minha de fato. Não é de ninguém. Essa Mercedes é dela mesma. E só.
Mas está ali sempre para todos e eu sinto que é só eu precisar e ela vai aparecer.
Fico feliz só de estar perto dela.
Talvez se um dia você tiver a oportunidade, poderá me entender...
Me divirto horrores de andar com a Mercedes.
Essa Mercedes amarela não é cara como uma BMW ou uma Ferrari.
Mais que isso, ela não tem preço.
E acho que é por isso que eu a amo tanto.