domingo, 4 de dezembro de 2011
Nostalgia
sábado, 3 de dezembro de 2011
Amores desestruturados
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Matemática
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Caos
domingo, 20 de novembro de 2011
Bolhas, bolhinhas e bolhões
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Insônia
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Aos 14
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Diego
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Benjamim Button
Descobriu que tinha em si um pouco de Benjamim Button.
Com o corpo, tudo certo, mas com a alma, algo andava meio decrescente.
Nasceu velho, chato, preguiçoso e cheio de razões que achava ter e não tinha.
Com o passar dos anos, ficava mais animado, mais disposto, com mais vontade de conhecer o mundo.
O problema é que as pessoas ao redor não eram assim.
As pessoas se desenvolviam conforme se tem que ser, ficando cada vez com mais responsabilidades, mais stress, com mais preguiça.
E ainda que achasse uma delícia estar rejuvenescendo, ia ficando cada vez mais sozinho num mar de pessoas.
Que sempre esperavam o dia que fosse crescer.
sábado, 24 de setembro de 2011
Carta de apoio aos professores da rede estadual de Minas Gerais
Eu não sei se essas palavras ajudarão vocês em alguma coisa. Já é tanta mentira, tanta injustiça, enfim, tanto mal que eu já desconheço a quantidade de bem necessário para neutralizar um pouco essa história. Mas, me desculpem o egoísmo, preciso me ajudar. Eu preciso, eu necessito falar, escrever e gritar contra tudo o que tem acontecido. Eu necessito tirar de mim toda a força que possuo e entregar para vocês (não que vocês pareçam precisar) para que vocês continuem administrando essa nossa chance de nos levantarmos contra os gigantes e mostrar que independentemente do tamanho da repressão imposta, sempre haverá espaço para a luta pela verdade e o bem.
Preciso agradecer, imensamente, por tudo o que fizeram e fazem por mim. Obrigada por me ensinarem a ler, a escrever e por me ensinarem a importância que isso deveria ter em minha vida. Obrigada por me colocarem na universidade que hoje estudo. Obrigada por perguntar o que havia de errado comigo quando eu não estava bem e por me ensinarem, assim a importância de se preocupar com o outro. Obrigada pela lição de cidadania e por defender com tanta garra a melhoria do meu país em sua maior capacidade de mudança: a educação. Mas, mais que tudo isso, muitíssimo obrigada pela lição de vida. Por me mostrarem o que é a verdadeira fé, a força, a alegria e o otimismo diante das dificuldades.
Quando o governo desvalorizou tanto a educação, acabou criando aquilo que ele chamaria de “monstros”: profissionais que não consegue mais controlar, nem entender a incapacidade de desistir diante de tantas retaliações e ameaças. O governo não entende porque nunca teve que enfrentar a precariedade da infraestrutura das salas de aulas, a ingratidão de alguns pais e o desinteresse de alguns alunos, nem a falta de dignidade retratada no contra-cheque. O governo nunca teve que fazer das adversidades o seu trabalho e nunca teve que extrair dessas cada vitória e motivação para seguir
Finalizo, enfim, me emocionando e agradecendo mais uma vez por não pararem de me ensinar nunca. Até aproximadamente 100 dias atrás, nem me passava pela cabeça dar aulas. Hoje já me vinculei à licenciatura e aguardo ansiosamente o dia em que terei a honra de dizer que sou uma de vocês!
Muita força companheiros,
O grito de força de vocês é o meu grito e o grito de todo cidadão brasileiro!
Um forte abraço e até a vitória!
Fernanda Rodrigues – Estudante de ciências sociais UFMG
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Faz de conta
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Quem procura, acha.
Sol, Raio e Lua
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Saudade da praia....
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Fim do pote de ouro
terça-feira, 5 de julho de 2011
Eu sou coelho
É, todo mundo me aponta e vê em mim orelhas grandes, olhos vermelhos e pêlo branquinho.
domingo, 3 de julho de 2011
Personalidade múltiplas
Uma pra cada pessoa do meu caminho.
E são muitas pessoas no meu caminho.
Seria isso ruim?
Essa fluidez de personalidade é sinônimo de ausência de opinião própria?
Em um tempo da minha vida descobri que não.
Sou como várias imanências com uma essência em comum.
O problema é quando as imanências se conflituam com a minha essência.
E aí eu já não sei mais o que é essência, o que passageiro e o que é necessidade de aceitação.
Já não sei mais quem ou o que sou eu.
Se eu percebo que até minha essência é mutável, ainda conta eu me sentir segura só por ela não ser tão mutável quanto as minhas outras características?
Tá, tudo tem um limite e isso me tranquiliza, mas às vezes eu perco o ponto onde o limite está.
O que eu tenho a fazer é respirar fundo e resolidificar minha essência em trânsito.
No fim das contas é mais fácil quando se aceita que viver é sinônimo de reconstruir.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Sou depois que a história termina
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Alice in Neverland
sábado, 14 de maio de 2011
Jorge
sábado, 16 de abril de 2011
Tem dias que a gente se sente...
domingo, 27 de março de 2011
Zapeando
Domingo à noite. Cansaço, preguiça, sofreguidão. Aquela coisa de sempre, de domingo.
Marasmo. Sem amigos, sem família, sem amores. Mas nada de muito dramático, só era domingo, e assim são os domingos.
Cheio de coisas pra fazer pro serviço, alguns hábitos de higiene um pouco abandonados, mas nada iria fazer com que saísse dali. Era aquela conhecida hora da semana de deitar no sofá, meio de lado, e passar pelos canais como se isso fosse ajudar as horas as passarem também.
Pois sim, estava ali a zapear. E eu sempre achei estranha essa palavra, ‘zapear’. Mas mais estranho ainda é existir um verbo para a ação de mofar algumas horas no sofá, sem se mexer e sem assistir nada de verdade. É como existir um verbo para o vazio de domingo que nos faz pensar em todas as coisas que não queremos pensar e nem sabemos bem porque não queremos pensar naquilo.
E é por isso que ficamos a zapear. A programação de domingo já é uma bosta por si só, e quando não se quer pensando em nada então... trocamos de canal como trocamos de pensamentos, mas a diferença é que ainda não inventaram uma televisão que faz aparecer os programas que precisamos assistir para não encontramos com nós mesmos e nossos problemas.
Até porque, voltando à nossa história é domingo. E depois de domingo temos segunda, terça, quarta... E aí vem a sexta, vem o sábado e tudo fica melhor de novo.
Quem quer passar uma semana péssima (quem sabe um mês, ou ano?), cheio de sentimentos angustiantes e pensamentos deprimentes só porque não soube zapear direito?
E no fim das contas as coisas são assim: semana de obrigações, sexta e sábado de curtição e domingo de zapeação. E começa tudo de novo. E de novo. E fora algumas variações e tribulações o tempo corre seguindo essa linha. E eu não estou julgando, nos condicionamos porque é bom, é fácil. E sem querer entrar aqui em divagações sobre o ser fácil e o ser certo, fácil é bom e ninguém pode negar.
Ou não haveria o verbo zapear, nem tantas aplicações para ele.
[Voltei a escrever textos em parceria com Hélio! Vai lá visitar o blog dele vai? http://elho2.wordpress.com/]
terça-feira, 8 de março de 2011
Quando beleza, amor e felicidade são uma coisa só.
sábado, 5 de março de 2011
Solidão e elixir.
Hoje eu quero sair só
Não demora eu tô de volta...
Vai ver se eu tô lá na esquina, devo estar...
Já deu minha hora e eu não posso ficar...
A lua me chama, Eu tenho que ir pra rua.."