terça-feira, 30 de junho de 2009

Ausente

Pra sempre se for preciso.

Preciso tomar um rumo nessa reles vida minha.

Comecei por uma decisão;

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Untitle

Eu posso ser quase nada. Posso ser apenas inteira, metade de mim, uma parcela sequer. Posso ser tudo e todos se quiser.

Mas eu não quero.

Eu só quero não ser mais um.

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Preciso de inspiração com urgência, meus textos antigos estão acabando!

sábado, 27 de junho de 2009

O Pasquim

Michael não morreu. Reis como ele não morrem, é tudo uma jogada de marketing.

Aposto que no dia marcado para o que seria o primeiro show dele, vão iniciar rumores, não se sabe de onde, nem por quem, convocando os fãs à comparecerem, como uma honagem ao ídolo!
Chegarão todos cedo e ficaram por ali, meio que sem saber o que fazer, até que alguém lá na frente, um dos fãs mais apaixonados, que chegou bem cedo, provavelmente o autor da mobilização das não-sei-quantas-mil-pessoas ali presentes, vai arrumar uma forma de propor um minuto de silêncio, em nome do amado.

E então, de repente algum barulho incômodo se iniciará e enquanto muitos tentarão, extremamente indignados, descobrirem a fonte dos desrespeitosos que atrapalharam sua homenagem, outros já terão visto que o palco se abrira e do seu centro, se dividindo em dois, começa a surgir uma sombra. "É uma pessoa?", "Quem Será?", " Olha lá, Olha lá!" "Porra, não acredito!", começarão as especulações.

Em meio a burburinhos, gritos escandalizados, e pura incredualidade de todas as não-sei-quantas-mil-pessoas ali presentes, surgirá, parado em uma pose clássica (na ponta do pé de um lado, uma das mãos no chapéu, tampando o rosto, e a outra nas bolas) Vai surgir, subindo em meio a uma chuva de papéis prateados picados e muita fumaça: ele! Michael Jackson, o homem polêmico, que nasceu preto, se tornou branco, depois cinza.

É mais ou menos assim que eu acho que vai ser. Ainda imagino que a primeira música que ele vá cantar é Thriller, fantasiado de fantasma, mas isso é só porque eu acho bacana, tá mais pra um chute que uma teoria.

Piadinha infame: Qual foi a primeira coisa que o Michael disse qaundo chegou no céu? "Cadê o Menino Jesus?" (...)
Provavelmente vocês já conheciam, essa já existia antes da falsa morte dele.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Idiota tentativa de falar sobre.

Amor é a palavra, o caminho. Amor é minha ferramenta, minha arma, minha chance. Amor é m problema, porque é minha solução. Amor é oportunidade, momento, eternidade. O amor é minha sina, minha loucura, minha tontura,meu estar na sanidade. Amor é santo, é canto, tentação. É amor de gente, de sangue, de irmão. Meu amor é de todos, é para todos, mas não é igual. È quase todo para alguém em especial. Amor é livro, poesia, potencial. Amor que me enobrece,e entristece quando chega no final. Amor que gera confiança, luta contra a ignorância e o desprezo, mas tem medo do ódio. Amor é um só em muitos, muitos em um só. Ou se ama uma vez, ou se ama muitas, pode ser. Em alguns se mata, noutros quer morrer. Amor que sangra, que cura, cicatriza quando possível. Amor que arranca lágrimas, suspiros e sorrisos. Amor que não morre, não repete, que não mede. Amor que digere, esquece, empobrece. acalanta, desespera e enobrece. Sempre tão diferente na sua uniformidade. Sempre tão tranqüilo, tempestuoso. Estranho, maravilhoso.Amor que me guia, me ensina, me complica. Fonte da minha vontade, da minha esperança. Dos meus sonhos de criança. O que me faz acreditar, querer, sonhar e nunca parar de lutar. Lutar porque é possível sim! Amar, amar, amar! Por nós, pelos outros, por um mundo melhor!

Texto antigo, texto feio. Tô sem tempo!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Há exatos 37 meses, eu aprendi o sorriso verdadeiro.

Será por que em? (L)

terça-feira, 16 de junho de 2009

Oração do acomodado

Meu Deus,

Venho lhe pedir, lhe clamar, lhe confessar. Devo confessar, meu Pai, que estou me acostumando.
Acostumando com as pessoas e seus respectivos problemas... Logo eu, meu Deus, que tantas vezes me jurei que nunca adaptaria, nunca me acostumaria com o sistema. Mas eu estou crescendo e carregar esse tal de idealismo nas costas está cada vez mais difícil. As pessoas ao meu redor não fazem menção de me ajudar e ainda riem quando lhes mostro minha carga. Me perguntam “pra quê isso tudo?” e eu já não acho mais argumentos: a ignorância me irrita tanto que estou começando a ignorá-la. E o que sobra de mim diante de tal ironia, meu Pai? Me transformo cada vez mais fácil numa ignorante também. E não vejo caminho para evitar: por mais que eu procure fundo nos outros, as pessoas insistem em me mostrar que são apenas pessoas e nada de tentar mudar isso, já é o suficiente. Não há quase ninguém perto de mim que carregue consigo algum idealismo e “Meus heróis morreram de overdose, meus inimigos estão no poder”.
Aonde foram parar os protestos, a cultura consciente, a liberdade de expressão que no passado lutaram tanto pra se ter? se transformaram em música de uma só palavra, filmes toscos de comédia, silêncio coletivo e consumismo exacerbado. A moda agora é ser idiota, meu Pai, e eu não sei se consigo derrotar a moda.
Ouvi dizer que antigamente a religião era o ópio do povo e eu bem sei que ela pode ser exploradora, ilusionista e poderosa, mas ainda sim, falam de Ti, de amor, solidariedade ou qualquer outro valor que seja. O ópio de hoje em dia é o consumismo, Deus. O consumismo cego, cruel, egoísta e insano. Ter vale mais do que ser e com isso, as vidas valem pouco, o coletivo fica de escanteio e tudo vira uma guerra, já que um tem sempre que se sobressair ao outro.
Minha geração sabe ser má, falsa, incompreensível, sua natureza é individualista e eu me pergunto se sempre foi assim... Foi, meu Deus? Se não, será que a humanidade tem alguma salvação no futuro? Eu preciso de uma resposta, Pai, porque estou me acomodando. A cada nova decepção eu fico triste e na dúvida: será um sinal ou uma provação? Eu só vejo obstáculos no meu caminho, e não Lhe peço para retirá-los, ou reduzir o fardo mas, por favor, me dê uma luz, uma salva de palmas, um tapinha nas costas, qualquer coisa que represente uma esperança, pois estou descrente.
Eu só quero me salvar desse mar de gente de palavras vagas, mentes vazias e corações levianos.
Eu só quero valer mais que qualquer coisa que tenha um preço. Só quero convencer mais alguém disso eu quero uma resposta. E quero forças, porque estou me acostumando. Não permita, meu Pai, por favor, não permita!
Amém!


Texto antigo - por mim.

domingo, 14 de junho de 2009

Sob um leve desespero

Dia chuvoso, dia gostoso
Vontade de atoa ficar
o dia todo de papo pro ar.
Mas será por que que não consigo?
O que há de errado comigo?
essa sensação que não pára de artomentar.
Essa de que tenho mil coisas pra fazer,
estudar, batalhar e tecer
a teia do destino pra chegar
Aonde eu sempre quis estar!
Mas nada corre do jeito que eu quero
e, ao ver que a culpa é minha, me desespero
dá vontade de largar pra lá.
Sumir, fugir, desistir,
Parar de sonhar.


Quando escrevo assim, sempre fica um pouco mais dramático do que o necessário (apesar do aperto no coração e as borboletas no estômago serem bem reais)

terça-feira, 9 de junho de 2009

Entrando no clima

"A varanda, floreios de Chopin se diluindo no silêncio, vago perfume de folhagem, vago luar, tudo vago. Nítidos, só os dois, tão nítidos. Tão exatos. A conversa fragmentada, mariposa sem alvo deixando aqui e ali o pólen de prata das suas asas, (...)"

As Pérolas - Lygia Fagundes Telles
Sim, eu sei que faltam dias para o dia. Mas eu tenho que comemorar bem cedo, já que eu tenho o melhor namorado do mundo! :D
"Ai de mim que sou romântica..."

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Foi Show!

Eu toquei a sua mão, naquela imensidão que durou aquele segundo. E nunca permitirei ao meu cérebro deixar passar aquela sensação inicial, que, pra falar a verdade, não foi a euforia; essa veio depois quando a ficha caiu. A primeira sensação foi aquela física, aquela que eu notei que sua mão era fria e estava suada. Não me ocorreu que você suava frio, imaginei apenas que sua mão estava fresca e molhada, como algum defeito que eu tentava amenizar. Que tola! Tola eu fui, ao pensar isso, ao sentir minhas pernas tremerem e me sentir alcançar a plenitude, ao menos daquele momento! Mas eu amei ter sido tola e ter feito daquele instante algo instenso e mágico. Como amei!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Comecei a imaginar o texto do meu discurso de formatura; Ensaiei o início de uma música horrorosa; Enfim, tudo indicava que teria uma noite criativa se me organizasse as idéias... Realmente é assim que estou sentindo, mas não de um jeito favorável. Não costuma acontecer com freqüência, mas de vez enquando me bate uma inspiração sombria e tenebrosa e de repente eu quero escrever contos macabros, romances góticos ou qualquer tipo de coisa que remeta à morte, dor, um amor enlouquecido e não correspondido. Não é como se eu ficasse má de repente, é só que todas as formas possíveis de escrita que me vêem à cabeça estão impregnadas de um final triste e doloroso.
Acontece, que eu não me permito usar esse tipo de inspiração. É verdade, que escritora fajuta que sou! Quer saber, pouco importa. Quando esta maré de escuridão passar e o sentimento de tristeza me dominar por causar mal a uma personagem minha, eu não vou estar nem ligando se ou boa ou não por não me submeter à um tipo de linguagem, por não 'ser versátil'. Que seja (por favor) a minha adolescência colorida que não me permita ir além da obscuriedade, e não me permita me tornar uma escritora 'versátil' e de sucesso; ela está quase indo embora e não vou ser eu a pintá-la e preto e branco para que se vá mais rápido.
O sentimento de amargura pode ser bacana e inspirador, mas por hoje (e por muito tempo, queira Deus!) eu passo!Por fim, é melhor que me abstenha e à minha criatividade a essa metalingüística medíocre que aqui se encontra , que mesmo medíocre eu consegui darkianizar.

Nota: Se sentirem-se inspirados e forem sentar afim de escrever um texto, evitem Legião Urbana como pano de fundo. Tenho fortes motivos para crer que foi ela que me levou para o lado negro da força...