segunda-feira, 24 de maio de 2010

Rótulos

Não me rotule. Eu não sou igual a ninguém.
Muito menos igual àqueles que insistem em querer ser diferentes. Até mesmo, sei lá porque o fazem... Se tem uma coisa em que todos somos iguais é no fato de sermos diferentes.
Apesar de que sempre existem uns que tentam se parecer o máximo possível.
Eu não sou assim.
Eu não sigo modas. Muito menos sou anti-modas!
Não creio no oito nem no oitenta e não sou relativista.
Não sou do pop. Mas gosto dos Beatles e todo mundo gosta dos Beatles.
Não, não sou igual a ninguém. Mas me assemelho a tantos que quase posso dizer todos.
Tenhos medos e amores... Tenho dúvidas, as mais clichês possíveis.
Tenho responsabilidades. Que partem só de mim.
Vão desde as mais comuns até as mais inusitdadas.
Alguns as tem, outros as tem de outras maneiras;
Mas o conjunto, o meu conjunto é meu. E só.
Não sou perfeita. Eu rotulo.
Mas não faça como eu. Apesar de humanos que erram, não somos iguais.
Não me rotule.
Não se reprima.

Se eu fosse me incluir em algum grupo, não me incluiria em nenhum. Prefiro ser nada.
Mas não pense que não sou nada!
Não há maior rotulação que essa.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Bastoso

E, após toda essa crise, vem aquela paz.
Minha alma é como um lago inviolável: às vezes eu cismo de tacar pedras ali sem parar, mas apesar das constantes oscilações, a hora em que a sessão acaba, as ondas se findam e tudo fica em paz.
E não é mais aquela paz sufocante, aquela necessidade de ser livre;
Pra quê enganar-se? Ninguém é livre!
Então, nada melhor que olhar pra trás e admirar, concluir que me prendi as melhores coisas que pude até então.
às vezes as pessoas me fazem sentir como uma estranha por ser diferente, mas nesses momentos de plenitude eu percebo que essa vida minha, fui eu quem construiu. São as minhas escolhas, as minhas verdades, a minha história.
E não há nada que pague tudo isso que eu conquistei com ele ao conquistá-lo.
Tenho tanto ainda pela frente e quero me prender mais! quero viver mais momentos Mágicos, sem ter que me matar de beber, ou dançar, ou rir, ou fazer loucuras insanas o tempo todo para isso.
E fica assim por fim, essa segurança de que não importa o que aconteça, tudo bastará.
E ainda aquela incerteza quase certa de que as coisas tomarão um caminho além disso.
Bem além.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Microconto de verdade (finalmente!)

Ia comprar, mas guardou. Dias depois o mercado entrou em crise.

Tic-Tac

Incrível como o tempo se arrasta quando você está longe!

domingo, 2 de maio de 2010

Tommy

é esse velho sentimento de nada sentir,
somente esse vazio amplo e desesperador.

Essa plenitude em que nada me abala, me dá vontade de gritar para tentar tremular alguma coisa o meu redor.
essa sensação de que por mais que discuta e reflita não falo, não vejo e não escuto.

Estou atrelada/atolada a tudo que me faz feliz. Estou estável.

Não que eu queira mais, eu quero menos.

Euquerianãoquerer.

See me, touch mee, Feel me, heal me.