sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Balas de amora
Ele sempre me trás quilos de balas de amora.
E eu as adoro! Mastigo, chupo, me lambuzo, sujo os dedos.
Balas de amora me lembram minha infância, em que eu ia pra fazenda e ficava horas em cima do pé, chupando uma fruta atrás da outra e só descia pra andar de cavalo ou tirar leite da Keka, minha vaquinha.
E ele trás sempre tantas! Como é exagerado!
Acho que de cada vezada trás o suficiente preu chupar uma vida inteira, se eu não descontasse nas balas o estresse que ele me causa.
Mas se bem, que olhando pra esse colorido com a boca já doendo de tanto mastigar eu penso que, se a alma não for pequena, até coisas bobas como balas de amora podem adoçar o coração.
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