terça-feira, 24 de abril de 2012

Vou te amar pra sempre, hoje.

Num quarto só nosso, carícias, amor, risadas e confluência de ideias.
Eu posso te morder e vou, em todas as partes que alcançar.
Afinal, todas suas partes são minhas e vice-versa.
De tanto rolarmos pela cama, lençol nenhum fará sentido.
Afinal, porque vestir a cama se o plano é ficarmos nús em todos os espaços possíveis?
E, lá pro fim da tarde já não vai dar mais pra distinguir o que são suas ou minhas coxas, o que são mãos e o que é bunda, boca e corpo.
Nos empenhamos até sermos duas poças de suor, duas poças de satisfação, sem delimitação precisa.
Vem comigo aproveitar mais e outra vez, aproveitar tudo que for possível.
Porque hoje acabará, como todos os outros dias.
E a partir daí, será "foi bom enquanto durou. Muito obrigada, e até nunca mais."

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