E estou crescendo.
É, eu cresci.
Aquele caminho, que ainda me parece distante, não chega nem perto da impressão de distância que antes tinha.
Vai ver minha ansiedade de chegar é menor.
E chegar é sinônimo de relembrar e me confrontar com o passado, com as melhores lembranças.
Apesar de estar satisfeita com o que me tornei, a dor da nostalgia vem, com a realidade daquilo que perdi e daquilo que deixei de ganhar.
Mas gosto de pensar que ainda há em mim, partes de essência pura de criança que ainda não se foram.
Uma delas é pensar que sempre vou ter o gostinho da água, do melhor que é, daquele velho filtro de barro.
Sobre Filtro de Barro, com o Hélio.
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