sábado, 7 de setembro de 2013

Meia-noite em Paris

Entre o pôr-do-Sol e a Torre Eiffel se acendendo, tudo ficou bonito demais.
Aquela hora eles queriam ficar ali para sempre, mesmo que o corpo cansado ficasse gritando ao subconsciente que: "não, pelo amor de Deus, vamos embora!"
Com a noite, veio o frio.
"Vamos embora?", - ela pediu.
Ele confirmou com a cabeça, sem tirar os olhos delas.
Dela e da torre.
Ela percebeu que ele queria ficar mais e não insistiu por alguns minutos.
Até a chuva começar.
E a Torre começar a piscar, toda iluminada.
Estavam ambos extremamente cansados. A fome era implacável, mas naquela noite, teriam que matá-la dormindo.
Poucas coisas eram sem preço, como aquele momento. E o dinheiro estava no fim.
A chuva era fria e constante. Mas, entre todas as intemperes, nem foi tão difícil assim fazer disso um momento romântico.
E eles se abraçaram,
e se beijaram.
E eles se amaram como nunca,
como sempre.

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