segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Faz de conta

Uma hora eu vou ter que fazer ciência.
Mas eu queria mesmo era fazer de conta.


Houve uma época que invenção era legal.
Ser inventor tinha lá seu charme.
Hoje, se sonhamos com um mundo melhor estamos "inventando demais".


Eu quero a mudança do mundo.
E quero que venha de dentro pra fora.
E não quero brigar pro mundo mudar.
Eu quero amar, amar e amar mais um pouco.
E minha revolução viria daí: do ato difícil de continuar amando, mesmo quando não der mais.

Não importa qual o sistema de produção, não importa qual a forma de governo.

Importaria educação, gentileza, bom-senso e mais um pouquinho de amor.

Mas isso não é ciência. E que besteira eu ficar aqui pensando essas coisas, quando tenho um monte de metodologia pra estudar.

Não dá pra ficar pensando em besteiras, porque eu tenho um monte de ciência pra fazer.

E eu vou lá, fazer trabalho.
Fazer artigo,
Fazer resumo,
Fazer o bem...

Ih, olha eu fazendo de conta de novo.

2 comentários:

  1. ... ouvi dizer que um purtugues da escrita famosa um dia disse: " eu senti o vento das palmas! E ela vai sentir as palmas do vento.

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  2. posso colocar isso pelo quarto andar? [e pelo primeiro, segundo, terceiro. e pela vida?]

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