segunda-feira, 1 de junho de 2009

Comecei a imaginar o texto do meu discurso de formatura; Ensaiei o início de uma música horrorosa; Enfim, tudo indicava que teria uma noite criativa se me organizasse as idéias... Realmente é assim que estou sentindo, mas não de um jeito favorável. Não costuma acontecer com freqüência, mas de vez enquando me bate uma inspiração sombria e tenebrosa e de repente eu quero escrever contos macabros, romances góticos ou qualquer tipo de coisa que remeta à morte, dor, um amor enlouquecido e não correspondido. Não é como se eu ficasse má de repente, é só que todas as formas possíveis de escrita que me vêem à cabeça estão impregnadas de um final triste e doloroso.
Acontece, que eu não me permito usar esse tipo de inspiração. É verdade, que escritora fajuta que sou! Quer saber, pouco importa. Quando esta maré de escuridão passar e o sentimento de tristeza me dominar por causar mal a uma personagem minha, eu não vou estar nem ligando se ou boa ou não por não me submeter à um tipo de linguagem, por não 'ser versátil'. Que seja (por favor) a minha adolescência colorida que não me permita ir além da obscuriedade, e não me permita me tornar uma escritora 'versátil' e de sucesso; ela está quase indo embora e não vou ser eu a pintá-la e preto e branco para que se vá mais rápido.
O sentimento de amargura pode ser bacana e inspirador, mas por hoje (e por muito tempo, queira Deus!) eu passo!Por fim, é melhor que me abstenha e à minha criatividade a essa metalingüística medíocre que aqui se encontra , que mesmo medíocre eu consegui darkianizar.

Nota: Se sentirem-se inspirados e forem sentar afim de escrever um texto, evitem Legião Urbana como pano de fundo. Tenho fortes motivos para crer que foi ela que me levou para o lado negro da força...

2 comentários:

  1. Escrever coisas ruins é diferente. Experimente. Só não faça como o Paulo Coelho, que só escreve desse jeito... :P

    Bem-vinda de volta!

    ResponderExcluir
  2. Fugi nada! Ele saiu correndo antes de mim.

    ResponderExcluir