terça-feira, 29 de junho de 2010

Quero ser um livro aberto atemporal (Para mim não basta ser um bom ouvinte)

(por FiL Pedroso)

Me sinto hoje com muita dificuldade em me comunicar. Não essa comunicação básica que temos no dia-a-dia, mas uma comunicação muito maior, onde todos os sentimentos, sensações e impressões pudessem ser sentidos pelos comunicadores. Sinto que é extremamente superficial a mais longa e acalorada palestra entre duas consciências. Os exemplos são fracos e não mostram exatamente o que o outro pensa. E nunca vão mostrar. Pelo menos não nesse plano. Assim como todos que lerem esse texto, não saberão exatamente o que eu estou sentindo ao escrevê-lo.


Queria que nossas energias fossem mais facilmente transmitidas. Que fosse mais fácil que o pensamento, completo, fluísse de uma mente para outra. Nós temos nossa vida e nossas experiências e damos muita importância a elas, mas esquecemos que todos os outros também têm experiências com semelhante nível de importância. Se pudéssemos somar essas experiências às nossas, a cada soma teríamos quase o dobro do que temos hoje!


Por isso digo que já não quero mais só ser um bom ouvinte. Minha vontade então, é que pudéssemos nos comunicar com tal nível de profundidade de que já falei. Como se fossemos livros abertos, que não dependem do tempo para serem lidos.


Fui claro? Claro que não!

Um comentário:

  1. "A coisa mais misericordiosa do mundo, acho eu, é a incapacidade da mente humana em correlacionar todo o seu conhecimento".

    - H. P. Lovecraft

    ResponderExcluir